As III Jornadas Ibéricas de Educação Social subordinadas ao tema Conflitos sociais: discursos, representações, estratégias de mudança têm como objetivos abrir um espaço de diálogo, de reflexão e de criar molduras de debate sobre os discursos presentes na conflitualidade social do mundo em que vivemos, agindo, justificando e atribuindo significados aos vários sentidos dos conflitos sociais. Uma análise holística da problemática em questão e o desenho de estratégias de mudança que permitam perspetivar o futuro assente na construção de diferentes discursos e representações, permitirá uma visão plural, positiva e motivadora da construção de uma sociedade em constante mutação.
Dia 26 de novembro de 2015 | |
9h | Receção e entrega de documentação |
9h30 | Sessão de abertura |
10h |
Conferência - Nuevos problemas sociales en la sociedad globalizada: los problemas de integración cultural. Jesús A. Valero Matas – Universidade de Valladolid (Moderadora – Maria do Nascimento Mateus) |
11h | Pausa para café |
11h15 |
Painel 1 – Representações e discursos sobre conflitos sociais José Manuel Bento Soares – Presidente da Direção da União de Centros Sociais e Paroquiais. Benilde Moreira - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança (Moderadora – Cristina Mesquita) |
13h | Pausa para almoço |
14h30 |
Painel 2 – Conflitualidade entre discursos e práticas de integração social Manuel Torres Cubeiro – Universidade de Santiago de Compostela Maria do Nascimento Mateus & Joana Cordeiro – ESE, Instituto Politécnico de Bragança Juan Romay Coca & Lidia Sanz - Facultad de Educación, Universidade de Valladolid André Herculano – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança (Moderador – Orlando Gama) |
Dia 27 de novembro de 2015 | |
9h30 |
Painel 3 – Dinâmicas sociais e estratégias de mudança Francisco Silva, Leonor Teixeira, Lia Pappamikail, Luísa Delgado & Marta Tagarro
ESE, Instituto Politécnico de Santarém. David Casado Neira – Universidade de Vigo Paulo Delgado – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico do Porto Carlos Morais, Luísa Miranda, Maria do Nascimento Mateus & Paulo Alves – Instituto Politécnico de Bragança (Moderadora – Maria Emília Nogueiro) |
11h45 | Pausa para café |
12h |
Síntese das comunicações apresentadas para o livro de atas Maria do Nascimento Mateus - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança Marília Castro - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança Pedro Couceiro - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança |
12h45 | Encerramento |
Comissão Científica |
Cristina Mesquita - (Portugal, Instituto Politécnico de Bragança) |
Jesus Valero Matas – (Espanha, Universidad de Valladolid) |
João Paulo Ferreira Delgado – (Instituto Politécnico do Porto, Portugal) |
Juan Romay Coca – (Espanha Universidad de Valladolid/Soria) |
Maria do Nascimento Mateus – (Instituto Politécnico de Bragança, Portugal) |
Comissão Organizadora |
André G. Herculano Sousa |
Benilde Moreira |
Cristina Mesquita |
Marília Castro |
Maria do Nascimento Mateus (coordenadora) |
Maria Emília Nogueiro |
Orlando Miguel P. Gama |
Paula Martins |
Pedro Alexandre Couceiro |
Secretariado |
Maria do Nascimento Mateus (coordenadora) |
Maria Emília Nogueiro |
Paula Martins |
Alunos/as - Licenciatura e Mestrado em Educação Social |
Carla Monteiro |
Cláudia Moreira |
Diogo Miguel Gonçalves Gomes |
Lisete Gomes |
Mónica Nogueiro |
Beatriz Arouca |
Conferência – Nuevos problemas sociales en la sociedad globalizada: los problemas de integración cultural. |
Jesús A. Valero Matas – Universidade de Valladolid Doctor en Sociología por la UCM, Licenciado en Ciencias Políticas y de la Administración (UCM) y en Sociología (UCM). Profesor Titular de Sociología en la Universidad de Valladolid. Actualmente es Visitor Scholar en The Catholic University of América en Washington (USA). Tiene en su haber mas de 15 libros, entre individuales y colectivos, y más de 30 artículos en revistas indexadas. Ha sido profesor visitantes en Georgetown University (USA), in the University of Auckland (New Zealand), in the Colorado Shools of Mines (USA), in the UNAM (México) and in the Escola Superior de Educação, IPB (Braganza Portugal), entre otras. Irene Valero Oteo – Universidade Complutense de Madrid Graduada en Sociología por la Universidad de Salamanca. Actualmente cursa el Master en Sociología Aplicada (UCM). Tiene algunos artículos en revistas indexadas y ha participado en varios Congresos internacionales y nacionales d e sociología, USA, Cuba, Bilbao, Salamanca entre otros. Conferência – Nuevos problemas sociales en la sociedad globalizada: los problemas de integración cultural. El trabajo trata de analizar, especialmente desde la crisis que vive Europa con la inmigración, los problemas de integración de las minorías en otros países. Esto es una cuestión fundamental para la participación cívica de los ciudadanos. Está claro que la inmigración ha existido desde tiempos pretéritos, pero es desde la globalización cuando la movilidad de personas es mayor,. Además en la última década, el crecimiento de los conflictos internacionales han crecido, llevando a las personas a tener que emigrar de unos países a otros. Esto genera serios problemas de integración social y cultural de las personas. Las denominadas redes sociales de la inmigración hacen que personas del mismo lugar se concentren en un mismo espacio, adquiriendo cierto poder participativo generando cierta fortaleza, lo que indudablemente trae consigo un enfrentamiento entre personas y culturas. |
Painel 1 – Representações e discursos sobre conflitos sociais |
José Manuel Bento Soares – Presidente da Direção da União de Centros Sociais e Paroquiais. Licenciado em Teologia pela Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa possui Mestrado em Ciências da Educação – Pedagogia Social pela Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa e frequenta, atualmente, a licenciatura canónica em Teologia Pratica na Faculdade de Teologia da Universidade Pontifícia de Salamanca. É presidente da direção da União de Centros Sociais Paroquiais da Unidade Pastoral Senhora das Graças, diretor geral da Fundação Casa de Trabalho Dr. Oliveira Salazar – Patronato de Santo António em Bragança é, também, vigário Episcopal para Ação Pastoral da diocese de Bragança-Miranda e pároco da Unidade Pastoral Senhora das Graças - Bragança. Comunicação - Conflito: tu és o problema. O outro? Uma oportunidade... Uma reflexão desde a perspetiva teológica pastoral e da pedagogia social sobre o conflito como estratégia de crescimento pessoal e de empatia social na descoberta da outra pessoa, que se cruza na história pessoal de cada individuo, não como um rosto indiferenciado, mas como um ator social que abre horizontes de um crescimento humano holístico e sustentável. O ser humano, na reflexão teológica, é criado por Deus com a exigência de alteridade, pois é um ser distinto do Criador, mas com experiência transcendental que nos garante a existência do outro e interpela na procura do sentido da existência global e da vida concreta de cada sujeito pessoal. Desta forma, cada pessoa é mendicante na necessidade de expor a beleza do EU coração e na hospitalidade de ancorar a sedução do TU. Esta relação, sendo de âmbito natural, tem como requisitos para se construir como encontro saudável e resiliente, a obrigatoriedade de cultivar a liberdade, a consciência de si, a arte do diálogo, a opção do sentido da existência e a matriz universal da vida. Palavra chave: alteridade Benilde Moreira - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança Docente Universitária desde 1998 com especialização pós-graduada na área do direito internacional, direito da União Europeia e relações internacionais. Desenvolve estudos de investigação na área da igualdade de género, educação, família e trabalho numa ótica de conciliação entre a vida familiar e profissional. Membro da Associação Portuguesa de Mulheres Juristas tem interesse em estudos sobre direitos humanos, em concreto, os direitos económicos, sociais e culturais. Iniciou estudos de investigação na Newcastle Law School aprofundando o conceito de “gender-mainstreaming” em colaboração com a Universidade de Helsínquia, a Comissão Europeia e a Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. Lecionou, como docente convidada, na Universidade do Estado Federal de Santa Catarina, a unidade de direito económico internacional. Conjuga com a atividade docente o interesse pelo mundo empresarial procurando estabelecer a ponte entre a teoria e a prática. Deu formação em áreas como o direito contraordenacional para a ASAE e a lei sobre a imigração em Portugal para a Associação de Municípios Portugueses. Trabalhou, vários anos, no setor bancário como técnica jurídica. Comunicação - A inquietude dos brandos costumes na fronteira entre o género e a violência No período do Estado Novo ganhou relevo, pela boca de Salazar, o conceito de “brandos costumes”, atitude caracterizadora de um povo que reage de forma pacífica e serena, a um regime de tom paternalista e autoritário que impunha a sua “verdade” indiscutível. O modelo entranhou-se no espírito social lusitano abrindo caminho para a construção social de um chavão que encobre, amiúde, a inquietude das relações sociais entre a esfera pública e a esfera privada. O presente artigo analisa a crescente intranquilidade coletiva derivada de um sentimento social de medo e insegurança, com raízes no foro privado das relações interpessoais e que transbordam a fronteira para a dimensão pública, dominando discursos sociais, científicos, religiosos, políticos e legais. Neste campo, a intervenção pública assume, frequentemente, um papel vital de agente protetor que contribui para o desenho de modelos de segurança coletiva. Isto mesmo se pretendeu com a adoção de diversas medidas legislativas, nos últimos anos, criminalizando a violência doméstica e adotando medidas preventivas desse fenómeno, quer sob a forma de lei, quer sob a forma de planos nacionais de combate à violência. Não obstante o esforço do debate público são visíveis as inquietudes dos agentes envolvidos, começando pela vítima, passando pelo que denuncia, acabando no julgador. As paredes erguidas pela proteção legal continuam a ser atravessadas pelos silêncios, pela assistência gratuita e por vozes que calam os conflitos a que assistem ou avançam factos triviais como desculpabilizantes da desordem social. É este o cenário do conflito da violência do género que, no passado recente, tem ganho maior visibilidade a partir dos meios de comunicação social. A sua dimensão pública revela, de forma evidente, um mundo privado onde os “brandos costumes” convulsionam todo um sistema social cujos muros de segurança se desmoronam debaixo de sentimentos líquidos em estado de ebulição. Palavras Chave: violência doméstica; igualdade de género; conflito social; segurança coletiva |
Painel 2 – Representações e discursos sobre conflitos sociais |
Manuel Torres Cubeiro – Universidade de Santiago de Compostela Profesor USC, Departamento Sociología y IES Campo San Alberto, Departamento Filosofía. Doctor Sociología Universidad Santiago de Compostela. Master en Antropología Western Washington University, Bellingham, Wa. USA. Grados en Sociología (UNED, Madrid), Antropología (UNED, Madrid) y Filosofía (USC, Santiago). Libros: Luhman. Bahia Edicións: A Coruña 2008; 2012 Complejidad Social y Locura en Galicia. Académica. Película Documental: 2013 "Con Etiqueta" A enfermedade mental en Galicia Comunicação - Eduación e alfabetización en saúde mental: conflictos, retos e paradoxas En los años 50 las políticas de salud pública comenzaron a constatar la existencia de una relación entre analfabetismo y bajos índices de salud entre la población. En sociología médica se comienza entonces a hablar de alfabetización en salud para referirse a la capacidad de leer y comprender información médica para atajar enfermedades, organizarse una vida saludable y buscar ayuda. Las campañas de salud pública desde entonces buscan por lo tanto incrementar la educación en temas de salud para aumentar la salud de la misma. Convirtiéndose en una evidencia incuestionable la relación entre posesión de información o de la capacidad de entenderla y salud pública. Una evidencia de la que analizaremos sus paradojas y contradicciones en nuestra comunicación, al aplicarla a temas de salud mental. Palavras chave: educação, alfabetização, saúde mental Maria do Nascimento Mateus – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança Doutorada em Ciências Sociais, professora adjunta da Escola Superior de Educação de Bragança, coordenadora do departamento de Ciências Sociais, diretora do curso de Mestrado em Educação Social, presidente da Comissão Científica do Mestrado em Educação Social, membro da Comissão Científica do Mestrado do 1º Ciclo do Ensino Básico, da Comissão de Creditação de Formação Certificada e Profissional, da Comissão Permanente e do Conselho Técnico – Científico da ESEB, da Comissão Científica e da Equipa Redatorial da Revista EduSer, da ESEB, da Comissão Científica da Revista Digital de Sociología del Sistema Tecnocientífico – Universidade de Santiago de Compostela/Universidade de Valladolid – España, da Comissão Científica da Revista Adolescência (ESEB) e avaliadora de vários artigos publicados em diferentes revistas. Tem orientado várias dissertações de mestrado, quer dos mestrados em ensino, quer do mestrado em Educação Social e tem várias publicações relacionadas com das referidas áreas científicas. Joana Cordeiro – Aluna de Mestrado da Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança Licenciada em Educação Social pela Escola Superior de Educação de Santarém. Tem Pós-graduação em Educação Social pela Escola Superior de Educação de Bragança e é possui formação pedagógica inicial de formadores. Exerce a sua ação profissional como bombeira nos Bombeiros Voluntários de Abrantes. Comunicação - Um olhar para além das grades Os conflitos sociais, emergentes do comportamento humano ou de grupos organizados, são uma constante na sociedade atual. Resultantes do divórcio entre a economia e o desenvolvimento humano, assentam numa crise de valores, em que a ética e os direitos humanos devem reforçar o seu papel como instrumentos dinamizadores na construção de novos preceitos comportamentais. Palavras chave: conflitos sociais, reclusão, inclusão social Juan Romay Coca – Facultad de Educación, Universidade de Valladolid Doutor pela Universidad de Santiago de Compostela. Professor da Universidade de Valladolid. Diretor da revista Sociologia e tecnociência e da revista Hermes Analógica. Tem publicado máis de 100 artigos e quatro libros. Lidia Sanz – Facultad de Educación, Universidade de Valladolid Professora de Universidade de Valladolid. Subdiretora da revista Hermes Analógica. Experta em Educaçao para a paz. Comunicação - Socio-hermenéutica multidimensional para la resolución de conflictos y una consecución de una cultura de paz. Este trabajo es una reflexión con ánimo de, en primer lugar, relacionar la sociología multidimensional de Jeffrey Alexander, su modelo integrado y los niveles de análisis social de Ritzer, con la hermenéutica como herramienta para comprender en los niveles micro los pequeños procesos mentales mediante los cuales las personas construyen la realidad social. Para en segundo término, asociar esta perspectiva con el modelo de resolución de conflictos de Ralph Kilman y Kenneth Thomas por una parte y l teoría de conflictos de Johan Galtung por otra, como orientaciones hacia una Cultura de Paz. André Garibaldi Herculano – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança Professor de Geografia com formação e experiência em todos os níveis de ensino, primário, secundário e superior. Concluiu a formação básica do curso de formação avançada em Ciências da Educação, na área de formação de professores. Tem exercido profissão docente na Escola Superior de Educação de Bragança desde 2008 até ao presente. Ana Rita Gomes Torres – Estudante de licenciatura de Educação Social na Escola Superior de Educação de Bragança Tem por áreas de interesse de pesquisa sobre as quais procura aprofundar os seus conhecimentos em Riscos Sociais, Reinserção Social em Contextos de Risco, Necessidades Educativas Especiais e a Educação e Formação de Adultos. Comunicação - O paradigma cindínico da multiculturalidade Europeia nos séculos XX e XXI O súbito desenvolvimento das ciências cindínicas é refletido na diversidade da sua integração e valorização no conhecimento científico, que no presente estudo particularizará o princípio metodológico da realidade social e dos fenómenos sociais totais, aplicados às ciências cindínicas. O estudo dos riscos, perigos, ou simplesmente hazards, na sua problemática internacionalista, implica uma abordagem social das ameaças e dos obstáculos com que as sociedades se deparam e que por natureza estão associados a vertentes da sociedade distinguidos pelas suas oportunidades e potencialidades, na forma metafórica da medalha e seu reverso. Esta problemática é, também, particularizada à vertente cultural em que o “Velho Mundo” como berço civilizacional é muito provavelmente um dos mais complexos e apaixonantes contextos de estudo do fenómeno cindínico cultural. A conjuntura contemporânea civilizacional globalizada retratada pela variedade cultural da “aldeia global”, designada de multiculturalidade é resultado da relação causa-efeito, nos âmbitos económico, político, social, étnico, cultural, religiosos e afins, que desde a mundialização proporcionada pelos descobrimentos iniciados pelos países ibéricos é intensificada pelos suportes de retração espacial atuais, persuasores dos fluxos populacionais da conjuntura global, na qual se enquadra a Europa. Consequentemente à diversidade dos fluxos migratórios ocorridos na Europa dos séculos XX e XXI emergiu uma crise de identidades na sua perspetiva étnica, cultural e religiosa da (s) sociedade (s) europeia (s) impulsionada (s) por fatores distintos com repercussões cindínicas variadas e complexas, na sua modalidade de gestão e tratamento, baseado nas políticas e estratégias ou na ausência, por inadequação, de tais políticas da responsabilidade das autoridades estatais. Nesta perspetiva interpretativa propomos o enquadramento, no seio ciência cindínica, dos perigos da multiculturalidade dos fluxos populacionais dirigidos a determinado espaço, neste caso, o espaço europeu, como um modelo ou paradigma cindínico que designa o título da presente revisão bibliográfica. Palavras chave: Ciências cindínicas, multiculturalidade, fluxos migratórios, mitigação de riscos. |
Painel 3 – Dinâmicas sociais e estratégias de mudança |
Francisco Silva - ESE, Instituto Politécnico de Santarém. Docente do Departamento de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES). Sociólogo, Mestre em Ciências Sociais e Especialista em Métodos e Técnicas de Investigação. Co-coordenador dos Estágios do Curso de Educação Social. Coordena ainda o Observatório de Avaliação da ESES. Leonor Teixeira - ESE, Instituto Politécnico de Santarém. Docente do Departamento de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES). Socióloga, Mestre em Ciências da Educação – Educação e Desenvolvimento e Especialista em Educação Social. Coordenadora da Licenciatura de Educação Social na ESES, onde integra a equipa docente dos estágios. É ainda colaboradora da Equipa do Observatório de Avaliação da ESES. Lia Pappamikail - ESE, Instituto Politécnico de Santarém. Docente do Departamento de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES). Socióloga, doutorou-se em Ciências Sociais, na especialidade de Sociologia Geral, no ICS/ULisboa, com a tese “Autonomia e Adolescência. Negociações familiares e construção de si” (Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2013). É assessora da direcção do Observatório Permanente da Juventude do ICS/ULisboa. Luísa Delgado - ESE, Instituto Politécnico de Santarém. Docente do Departamento de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES). Licenciatura e Doutoramento em Sociologia, pelo ISCTE, tendo desenvolvido no âmbito do doutoramento investigação no domínio da Educação e Formação de Adultos. Integra a equipa docente de Estágios da Licenciatura de Educação Social e colabora também no Mestrado em Educação Social e Intervenção Comunitária. Marta Tagarro - ESE, Instituto Politécnico de Santarém. Docente do Departamento de Educação e Currículo da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES). Psicóloga Clínica pelo I.S.P.A. e doutoranda em Psicologia da Educação no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (IEUL). Membro da Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação do IEUL. É também especializada em Arte-Terapia e Arte-Psicoterapia. É Co-coordenadora dos Estágios da Licenciatura de Educação Social. Comunicação - A formação dos educadores sociais: reflexividade e capacitação para a mudança. As sociedades contemporâneas, e a portuguesa em particular, têm atravessado tempos pautados por dificuldades e constrangimentos económicos que vieram, em larga medida, acentuar vulnerabilidades e conflitos sociais. Nessa medida, a existência de profissionais capazes de actuar nesses contextos, como são os educadores sociais, torna-se especialmente necessária e premente. Contudo, são inúmeros os desafios que, na prática, os educadores sociais enfrentam, em parte pela diversidade e complexidade das situações vividas, e pela impossibilidade de se recorrer a manuais de procedimentos tipificados. David Casado Neira – Universidade de Vigo Doutor en antropoloxía social e cultural (Universidade de Santiago de Compostela) e licenciado en ciencias políticas e socioloxía (Universidade Complutense de Madrid). Profesor da Universidade de Vigo do Máster en menores en situación de desprotección e conflito social (Programas educativos, asistenciais e laborais para o/a menor. Indicadores de desprotección) e do Mestrado en educación (Socioloxía da educación). Editor responsable da Revista Imagonautas. Investigador convidado do CEIC (Universidade do País Vasco), Universidade de Valladolid e Universidade de Santiago de Compostela. Comunicação - Da disciplina ao emprendurismo: vellas prácticas de exclusión no novo discurso educativo. O recente discurso educativo aparece cada vez máis marcado polo valor do emprendurismo. Semella xa que toda proposta de innovación docente e de intervención educativa ten que estar orientada á posta en valor da autonomía, a iniciativa e a creatividade. Esta tendencia está presente tanto nas propias aulas do ensino obrigatorio como nos niveis superiores, así como nos proxectos de educación non formal en comunidades non baixos índices de alfabetización. O emprendurismo emerxe como a solución aos vellos problemas da nova escola, desde a insercción laboral ata o fracaso escolar, pasando pola loitan contra a pobreza e as desigualdades sociais. Todos poden ser emprendedores e todos os emprendedores sairán vitoriosos do sistema educativo. Este pensamento leva, baixo a miña análise, a dúas contradicións e a varios riscos. En primeiro lugar, a primeira contradición repite un esquema habitual nas reformas ou promesas educativas: o descubrimento dunha pedra filosofal que vai dar solucionado os males da educación e, máis concretamente, aqueles que teñen que ver co paso do mundo educativo ao laboral. En segundo lugar, e correlativo ao anterior, máis alá das posibilidades reais ou non do emprendurismo como principio educativo as estruturas do sistema educativo na súas prácticas maioritarias seguen persistentemente a ser ríxidas, excluíntes e selectivas. O que dá lugar a unha disonancia entre o discurso e a práctica, o desexo e a realidade do día a día, ou o querer e o poder, que eiva calquera reforma en profundidade do sistema educativo. Os riscos sitúoos nas consecuencias no mundo laboral, onde o ideario implícito ligado ao emprendurismo segue a ser o do programador informático que traballa baixo as regras da escola do libre mercado de Chigado, e no sometemento da lógica escolar aos principios das demandas económicas inmediatas, asumindo que o valor moral, político e social da educación pasan a estar regulados de forma natural e inevitable polas demandas do mercado. Comunicação - A formação dos educadores sociais: reflexividade e capacitação para a mudança Paulo Delgado – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico do Porto Licenciado em Direito, Mestre em Administração da Educação e Doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Santiago de Compostela, com Agregação em Ciências da Educação na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. É Prof. Adjunto na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto. Coordenador do Curso de Licenciatura em Educação Social. Comunicação - Discursos, representações e estratégias de mudança no acolhimento de crianças e jovens Refletir sobre a evolução do sistema português de acolhimento das crianças e jovens, os resultados a que tem conduzido no âmbito do acolhimento familiar e quais os desafios que se colocam ao seu desenvolvimento no futuro, tendo em linha de conta as tendências dos sistemas de proteção de países com uma economia industrial ou pós-industrial, bem como as diretrizes presentes nos principais diplomas e documentos internacionais. Carlos Morais – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança Tem o título de Agregado em Educação/Educação a Distância e Elearning, Uab (2014), Doutor em Educação/Metodologia do Ensino da Matemática, UM (2001), Mestre em Educação/Informática no Ensino, UM (1994), Licenciado em Matemática/Ramo de Formação Educacional, FCUP; Prof. Adjunto na Escola Superior de Educação (ESE) do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Foi presidente do Conselho Científico da ESE, do Conselho Pedagógico da ESE. É membro do Conselho Técnico Cientifico do IPB e da ESE e membro integrado do Centro de Investigação em Estudos da Criança da Universidade do Minho. Tem publicações nos domínios da educação matemática, das TIC na educação, ambientes virtuais de aprendizagem, redes sociais, e-learning e recursos digitais. Luísa Miranda – Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Instituto Politécnico de Bragança Tem o grau de Doutor em Educação, área de conhecimento de Tecnologia Educativa, pela Universidade do Minho, Portugal, em 2005 e o grau de Mestre em Educação na Especialidade de Informática no Ensino, pela Universidade do Minho, em 1995. Em 1991 foi Vogal da Comissão Instaladora da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). De 1995 até ao presente é Professora Adjunta na mesma instituição. Atualmente é membro do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Tecnologia e Gestão e do Conselho Geral do IPB. É membro integrado do Centro de Investigação em Estudos da Criança, da Universidade do Minho. Tem publicações nos domínios das TIC na Educação, ambientes virtuais, e-learning e recursos digitais. Maria do Nascimento Mateus – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança Maria do Nascimento Esteves Mateus, é doutorada em Ciências Sociais, professora adjunta da Escola Superior de Educação de Bragança, coordenadora do departamento de Ciências Sociais, diretora do curso de Mestrado em Educação Social, presidente da Comissão Científica do Mestrado em Educação Social, membro da Comissão Científica do Mestrado do 1º Ciclo do Ensino Básico, da Comissão de Creditação de Formação Certificada e Profissional, da Comissão Permanente e do Conselho Técnico – Científico da ESEB, da Comissão Científica e da Equipa Redatorial da Revista EduSer, da ESEB, da Comissão Científica da Revista Digital de Sociología del Sistema Tecnocientífico – Universidade de Santiago de Compostela/Universidade de Valladolid – España, da Comissão Científica da Revista Adolescência (ESEB) e avaliadora de vários artigos publicados em diferentes revistas. Tem orientado várias dissertações de mestrado, quer dos mestrados em ensino, quer do mestrado em Educação Social e tem várias publicações relacionadas com das referidas áreas científicas. Paulo Alves – Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Instituto Politécnico de Bragança É Doutor em Tecnologias e Sistemas de Informação pela Universidade do Minho, Portugal, e Mestre em Tecnologia Multimédia pela Universidade do Porto, Portugal. É coordenador do Centro de Inovação e Projetos Web do Instituto Politécnico de Bragança e responsável pela área do e-learning. Os interesses de investigação incluem: e-learning, desenvolvimento web e multimédia. Comunicação - Redes sociais: perspetivas dos jovens na mediação de conflitos As redes sociais constituem, atualmente, o maior elo de ligação entre pessoas, organizações e comunidades, oferecendo oportunidades de promover a socialização e a mediação de conflitos. Centrando a nossa atenção nos jovens, nesta comunicação pretendemos apresentar indicadores sobre as suas perspetivas relativamente ao papel das redes sociais na mediação de conflitos, nomeadamente no contexto das relações entre amigos, família e escola. Palavras chave: redes sociais, mediação, conflitos sociais. |
Estudantes e cooperantes da ESEB: 5 euros.
Outros participantes: 10 euros.
O pagamento poderá ser efetuado no ato de levantamento das pastas ou enviando, antecipadamente, ao cuidado de:
Cristina Mesquita
Coordenadora-adjunta do Departamento de Ciências Sociais
Professora adjunta da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança
Quinta de Santa Apolónia
5300-856 Bragança
Ou de:
Maria do Nascimento Mateus
Coordenadora do Departamento de Ciências Sociais
Professora adjunta da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança
Quinta de Santa Apolónia
5300-856 Bragança
Certificado de presença para os inscritos