III Jornadas Ibéricas de Educação Social

Conflitos Sociais: discursos, representações, estratégias de mudança.

 

Dias 26 e 27 de novembro
Auditório da Escola Superior de Educação de Bragança.

Programa

As III Jornadas Ibéricas de Educação Social subordinadas ao tema Conflitos sociais: discursos, representações, estratégias de mudança têm como objetivos abrir um espaço de diálogo, de reflexão e de criar molduras de debate sobre os discursos presentes na conflitualidade social do mundo em que vivemos, agindo, justificando e atribuindo significados aos vários sentidos dos conflitos sociais. Uma análise holística da problemática em questão e o desenho de estratégias de mudança que permitam perspetivar o futuro assente na construção de diferentes discursos e representações, permitirá uma visão plural, positiva e motivadora da construção de uma sociedade em constante mutação.

Dia 26 de novembro de 2015
9h Receção e entrega de documentação
9h30 Sessão de abertura
10h

Conferência - Nuevos problemas sociales en la sociedad globalizada: los problemas de integración cultural.

Jesús A. Valero Matas – Universidade de Valladolid
Irene Valero Oteo – Universidade Complutense de Madrid

(Moderadora – Maria do Nascimento Mateus)

11h Pausa para café
11h15

Painel 1 – Representações e discursos sobre conflitos sociais

José Manuel Bento Soares – Presidente da Direção da União de Centros Sociais e Paroquiais.
Conflito: tu és o problema. O outro? Uma oportunidade...

Benilde Moreira - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança
A inquietude dos brandos costumes na fronteira entre o género e a violência.

(Moderadora – Cristina Mesquita)

13h Pausa para almoço
14h30

Painel 2 – Conflitualidade entre discursos e práticas de integração social

Manuel Torres Cubeiro – Universidade de Santiago de Compostela
Eduación e alfabetización en saúde mental: conflictos, retos e paradoxas

Maria do Nascimento Mateus & Joana Cordeiro – ESE, Instituto Politécnico de Bragança
Um olhar para além das grades.

Juan Romay Coca & Lidia Sanz - Facultad de Educación, Universidade de Valladolid
Socio-hermenéutica multidimensional para la resolución de conflictos y una consecución de una cultura de paz.

André Herculano – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança
Ana Rita Gomes Torres – Estudante de licenciatura de Educação Social na Escola Superior de Educação de Bragança
Comunicação - O paradigma cindínico da multiculturalidade Europeia nos séculos XX e XXI.

(Moderador – Orlando Gama)

Dia 27 de novembro de 2015
9h30

Painel 3 – Dinâmicas sociais e estratégias de mudança

Francisco Silva, Leonor Teixeira, Lia Pappamikail, Luísa Delgado & Marta Tagarro ESE, Instituto Politécnico de Santarém.
A formação dos educadores sociais: reflexividade e capacitação para a mudança.

David Casado Neira – Universidade de Vigo
Da disciplina ao emprendurismo: vellas prácticas de exclusión no novo discurso educativo.

Paulo Delgado – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico do Porto
Discursos, representações e estratégias de mudança no acolhimento de crianças e jovens.

Carlos Morais, Luísa Miranda, Maria do Nascimento Mateus & Paulo Alves – Instituto Politécnico de Bragança
Redes sociais: perspetivas dos jovens na mediação de conflitos.

(Moderadora – Maria Emília Nogueiro)

11h45 Pausa para café
12h

Síntese das comunicações apresentadas para o livro de atas

Maria do Nascimento Mateus - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança

Marília Castro - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança

Pedro Couceiro - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança

12h45 Encerramento

Organização

Comissão Científica
Cristina Mesquita - (Portugal, Instituto Politécnico de Bragança)
Jesus Valero Matas – (Espanha, Universidad de Valladolid)
João Paulo Ferreira Delgado – (Instituto Politécnico do Porto, Portugal)
Juan Romay Coca – (Espanha Universidad de Valladolid/Soria)
Maria do Nascimento Mateus – (Instituto Politécnico de Bragança, Portugal)
Comissão Organizadora
André G. Herculano Sousa
Benilde Moreira
Cristina Mesquita
Marília Castro
Maria do Nascimento Mateus (coordenadora)
Maria Emília Nogueiro
Orlando Miguel P. Gama
Paula Martins
Pedro Alexandre Couceiro
Secretariado
Maria do Nascimento Mateus (coordenadora)
Maria Emília Nogueiro
Paula Martins
Alunos/as - Licenciatura e Mestrado em Educação Social
Carla Monteiro
Cláudia Moreira
Diogo Miguel Gonçalves Gomes
Lisete Gomes
Mónica Nogueiro
Beatriz Arouca

Resumos

Conferência – Nuevos problemas sociales en la sociedad globalizada: los problemas de integración cultural.

Jesús A. Valero Matas – Universidade de Valladolid

Doctor en Sociología por la UCM, Licenciado en Ciencias Políticas y de la Administración (UCM) y en Sociología (UCM). Profesor Titular de Sociología en la Universidad de Valladolid. Actualmente es Visitor Scholar en The Catholic University of América en Washington (USA). Tiene en su haber mas de 15 libros, entre individuales y colectivos, y más de 30 artículos en revistas indexadas. Ha sido profesor visitantes en Georgetown University (USA), in the University of Auckland (New Zealand), in the Colorado Shools of Mines (USA), in the UNAM (México) and in the Escola Superior de Educação, IPB (Braganza Portugal), entre otras.

Irene Valero Oteo – Universidade Complutense de Madrid

Graduada en Sociología por la Universidad de Salamanca. Actualmente cursa el Master en Sociología Aplicada (UCM). Tiene algunos artículos en revistas indexadas y ha participado en varios Congresos internacionales y nacionales d e sociología, USA, Cuba, Bilbao, Salamanca entre otros.

Conferência – Nuevos problemas sociales en la sociedad globalizada: los problemas de integración cultural.

El trabajo trata de analizar, especialmente desde la crisis que vive Europa con la inmigración, los problemas de integración de las minorías en otros países. Esto es una cuestión fundamental para la participación cívica de los ciudadanos. Está claro que la inmigración ha existido desde tiempos pretéritos, pero es desde la globalización cuando la movilidad de personas es mayor,. Además en la última década, el crecimiento de los conflictos internacionales han crecido, llevando a las personas a tener que emigrar de unos países a otros. Esto genera serios problemas de integración social y cultural de las personas. Las denominadas redes sociales de la inmigración hacen que personas del mismo lugar se concentren en un mismo espacio, adquiriendo cierto poder participativo generando cierta fortaleza, lo que indudablemente trae consigo un enfrentamiento entre personas y culturas.
La integración no significa “colocar” a las personas de otras culturas y minorías en un espacio, y que ahí se las arreglen, y bajo el lema: o te integras en la cultura dominante o te marchas”. No eso no es integración sino asimilación. Pero tampoco como yo soy de otra cultura que se me respete aún cuando mis valores son opuestos a los normas constitucionales de un país, tampoco. La integración implica la convivencia y participación de ambas partes por un “objetivo común” sin que ello implique la perdida de valores y normas que defiendan los derechos humanos en un espacio común.

Painel 1 – Representações e discursos sobre conflitos sociais

José Manuel Bento Soares – Presidente da Direção da União de Centros Sociais e Paroquiais.

Licenciado em Teologia pela Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa possui Mestrado em Ciências da Educação – Pedagogia Social pela Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa e frequenta, atualmente, a licenciatura canónica em Teologia Pratica na Faculdade de Teologia da Universidade Pontifícia de Salamanca. É presidente da direção da União de Centros Sociais Paroquiais da Unidade Pastoral Senhora das Graças, diretor geral da Fundação Casa de Trabalho Dr. Oliveira Salazar – Patronato de Santo António em Bragança é, também, vigário Episcopal para Ação Pastoral da diocese de Bragança-Miranda e pároco da Unidade Pastoral Senhora das Graças - Bragança.

Comunicação - Conflito: tu és o problema. O outro? Uma oportunidade...

Uma reflexão desde a perspetiva teológica pastoral e da pedagogia social sobre o conflito como estratégia de crescimento pessoal e de empatia social na descoberta da outra pessoa, que se cruza na história pessoal de cada individuo, não como um rosto indiferenciado, mas como um ator social que abre horizontes de um crescimento humano holístico e sustentável. O ser humano, na reflexão teológica, é criado por Deus com a exigência de alteridade, pois é um ser distinto do Criador, mas com experiência transcendental que nos garante a existência do outro e interpela na procura do sentido da existência global e da vida concreta de cada sujeito pessoal. Desta forma, cada pessoa é mendicante na necessidade de expor a beleza do EU coração e na hospitalidade de ancorar a sedução do TU. Esta relação, sendo de âmbito natural, tem como requisitos para se construir como encontro saudável e resiliente, a obrigatoriedade de cultivar a liberdade, a consciência de si, a arte do diálogo, a opção do sentido da existência e a matriz universal da vida.

Palavra chave: alteridade

Benilde Moreira - Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança

Docente Universitária desde 1998 com especialização pós-graduada na área do direito internacional, direito da União Europeia e relações internacionais. Desenvolve estudos de investigação na área da igualdade de género, educação, família e trabalho numa ótica de conciliação entre a vida familiar e profissional. Membro da Associação Portuguesa de Mulheres Juristas tem interesse em estudos sobre direitos humanos, em concreto, os direitos económicos, sociais e culturais. Iniciou estudos de investigação na Newcastle Law School aprofundando o conceito de “gender-mainstreaming” em colaboração com a Universidade de Helsínquia, a Comissão Europeia e a Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. Lecionou, como docente convidada, na Universidade do Estado Federal de Santa Catarina, a unidade de direito económico internacional. Conjuga com a atividade docente o interesse pelo mundo empresarial procurando estabelecer a ponte entre a teoria e a prática. Deu formação em áreas como o direito contraordenacional para a ASAE e a lei sobre a imigração em Portugal para a Associação de Municípios Portugueses. Trabalhou, vários anos, no setor bancário como técnica jurídica.

Comunicação - A inquietude dos brandos costumes na fronteira entre o género e a violência

No período do Estado Novo ganhou relevo, pela boca de Salazar, o conceito de “brandos costumes”, atitude caracterizadora de um povo que reage de forma pacífica e serena, a um regime de tom paternalista e autoritário que impunha a sua “verdade” indiscutível. O modelo entranhou-se no espírito social lusitano abrindo caminho para a construção social de um chavão que encobre, amiúde, a inquietude das relações sociais entre a esfera pública e a esfera privada. O presente artigo analisa a crescente intranquilidade coletiva derivada de um sentimento social de medo e insegurança, com raízes no foro privado das relações interpessoais e que transbordam a fronteira para a dimensão pública, dominando discursos sociais, científicos, religiosos, políticos e legais. Neste campo, a intervenção pública assume, frequentemente, um papel vital de agente protetor que contribui para o desenho de modelos de segurança coletiva. Isto mesmo se pretendeu com a adoção de diversas medidas legislativas, nos últimos anos, criminalizando a violência doméstica e adotando medidas preventivas desse fenómeno, quer sob a forma de lei, quer sob a forma de planos nacionais de combate à violência. Não obstante o esforço do debate público são visíveis as inquietudes dos agentes envolvidos, começando pela vítima, passando pelo que denuncia, acabando no julgador. As paredes erguidas pela proteção legal continuam a ser atravessadas pelos silêncios, pela assistência gratuita e por vozes que calam os conflitos a que assistem ou avançam factos triviais como desculpabilizantes da desordem social. É este o cenário do conflito da violência do género que, no passado recente, tem ganho maior visibilidade a partir dos meios de comunicação social. A sua dimensão pública revela, de forma evidente, um mundo privado onde os “brandos costumes” convulsionam todo um sistema social cujos muros de segurança se desmoronam debaixo de sentimentos líquidos em estado de ebulição.

Palavras Chave: violência doméstica; igualdade de género; conflito social; segurança coletiva

Painel 2 – Representações e discursos sobre conflitos sociais

Manuel Torres Cubeiro – Universidade de Santiago de Compostela

Profesor USC, Departamento Sociología y IES Campo San Alberto, Departamento Filosofía. Doctor Sociología Universidad Santiago de Compostela. Master en Antropología Western Washington University, Bellingham, Wa. USA. Grados en Sociología (UNED, Madrid), Antropología (UNED, Madrid) y Filosofía (USC, Santiago). Libros: Luhman. Bahia Edicións: A Coruña 2008; 2012 Complejidad Social y Locura en Galicia. Académica. Película Documental: 2013 "Con Etiqueta" A enfermedade mental en Galicia

Comunicação - Eduación e alfabetización en saúde mental: conflictos, retos e paradoxas

En los años 50 las políticas de salud pública comenzaron a constatar la existencia de una relación entre analfabetismo y bajos índices de salud entre la población. En sociología médica se comienza entonces a hablar de alfabetización en salud para referirse a la capacidad de leer y comprender información médica para atajar enfermedades, organizarse una vida saludable y buscar ayuda. Las campañas de salud pública desde entonces buscan por lo tanto incrementar la educación en temas de salud para aumentar la salud de la misma. Convirtiéndose en una evidencia incuestionable la relación entre posesión de información o de la capacidad de entenderla y salud pública. Una evidencia de la que analizaremos sus paradojas y contradicciones en nuestra comunicación, al aplicarla a temas de salud mental.
Siguiendo esta línea de pensamiento en 1997 A.F. Jorm, un psicólogo australiano, acuña el concepto de "Mental Health Literacy" (MHL) y diseña una encuesta para delimitar el grado de alfabetización en salud mental en Australia. Poco después se diseñan campañas masivas de alfabetización, tanto en Australia como poco a poco en los países desarrollados (auspiciados por la OMS). Desde entonces se han constado tres cosas sorprendentemente relacionadas entre sí : 1) la MHL se incrementa al diseñar y aplicar campañas de educación en salud mental; pero 2) el estigma asociado a las enfermedades mentales (EM) no disminuye significativamente sino que en determinados aspectos se consolida o aumenta (violencia asociada y distancia social con las personas con un diagnóstico de EM serían dos ejemplos de consolidación). Además, sorprendentemente los índices de MHL entre los profesionales de la educación y de la salud se han mantenido constantes.
En nuestra comunicación analizamos las contradicciones y paradojas que la MHL, el estigma asociado a las EMs y la educación pública en salud nos muestran. Al hacerlo indicaremos aquellos temas que en sociología médica y en temas de educación pública necesitan ser explorados con mayor profundidad.

Palavras chave: educação, alfabetização, saúde mental

Maria do Nascimento Mateus – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança

Doutorada em Ciências Sociais, professora adjunta da Escola Superior de Educação de Bragança, coordenadora do departamento de Ciências Sociais, diretora do curso de Mestrado em Educação Social, presidente da Comissão Científica do Mestrado em Educação Social, membro da Comissão Científica do Mestrado do 1º Ciclo do Ensino Básico, da Comissão de Creditação de Formação Certificada e Profissional, da Comissão Permanente e do Conselho Técnico – Científico da ESEB, da Comissão Científica e da Equipa Redatorial da Revista EduSer, da ESEB, da Comissão Científica da Revista Digital de Sociología del Sistema Tecnocientífico – Universidade de Santiago de Compostela/Universidade de Valladolid – España, da Comissão Científica da Revista Adolescência (ESEB) e avaliadora de vários artigos publicados em diferentes revistas. Tem orientado várias dissertações de mestrado, quer dos mestrados em ensino, quer do mestrado em Educação Social e tem várias publicações relacionadas com das referidas áreas científicas.

Joana Cordeiro – Aluna de Mestrado da Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança

Licenciada em Educação Social pela Escola Superior de Educação de Santarém. Tem Pós-graduação em Educação Social pela Escola Superior de Educação de Bragança e é possui formação pedagógica inicial de formadores. Exerce a sua ação profissional como bombeira nos Bombeiros Voluntários de Abrantes.

Comunicação - Um olhar para além das grades

Os conflitos sociais, emergentes do comportamento humano ou de grupos organizados, são uma constante na sociedade atual. Resultantes do divórcio entre a economia e o desenvolvimento humano, assentam numa crise de valores, em que a ética e os direitos humanos devem reforçar o seu papel como instrumentos dinamizadores na construção de novos preceitos comportamentais.
Com base nesta temática foi dado corpo a um projeto, implementado num estabelecimento prisional, como o objetivo geral de dotar os participantes reclusos de instrumentos necessários para o regresso à sociedade e à procura de emprego, treinando competências pessoais e sociais.
Segundo a Direcção-Geral de Reinserção Social (2010) a reclusão “…tem sido concebida como fator gerador de uma crise que pressiona processos de mudança familiar. À luz da teoria dos sistemas, aplicada ao estudo do desenvolvimento da família, a crise tem um cunho paradoxal, podendo conduzir a um bloqueio ou, pelo contrário, inaugurar momentos criativos e, desse modo, constituir-se como uma oportunidade” (p. 50).
Para o efeito foram utilizadas estratégias apoiadas em trabalho individual, dinâmicas de grupo, role playing e meios audiovisuais. A amostra era constituída por 11 participantes, com os quais foram realizadas 17 sessões, com atividades divididas em três grupos. No primeiro grupo, foram trabalhados três temas – os sentimentos, o mundo do crime e a solidariedade -, cada um com três sessões. O segundo grupo, com 5 sessões, abordou a temática sobre o mundo do trabalho e o terceiro grupo, com 3 sessões, permitiu criar um espaço lúdico. Os instrumentos avaliativos do projeto apoiaram-se em uma entrevista, dois questionários e na observação de uma dinâmica de grupo, aplicados no acompanhamento e no final do projeto. Apesar de a intervenção ter sido realizada com um grupo privado de liberdade, com regras muito precisas e uma rotina delineada e imposta pelo estabelecimento prisional, foi possível incutir novas regras e mudança de atitudes alicerçada na tolerância, paciência, confiança e autocontrolo.

Palavras chave: conflitos sociais, reclusão, inclusão social

Juan Romay Coca – Facultad de Educación, Universidade de Valladolid

Doutor pela Universidad de Santiago de Compostela. Professor da Universidade de Valladolid. Diretor da revista Sociologia e tecnociência e da revista Hermes Analógica. Tem publicado máis de 100 artigos e quatro libros.

Lidia Sanz – Facultad de Educación, Universidade de Valladolid

Professora de Universidade de Valladolid. Subdiretora da revista Hermes Analógica. Experta em Educaçao para a paz.

Comunicação - Socio-hermenéutica multidimensional para la resolución de conflictos y una consecución de una cultura de paz.

Este trabajo es una reflexión con ánimo de, en primer lugar, relacionar la sociología multidimensional de Jeffrey Alexander, su modelo integrado y los niveles de análisis social de Ritzer, con la hermenéutica como herramienta para comprender en los niveles micro los pequeños procesos mentales mediante los cuales las personas construyen la realidad social. Para en segundo término, asociar esta perspectiva con el modelo de resolución de conflictos de Ralph Kilman y Kenneth Thomas por una parte y l teoría de conflictos de Johan Galtung por otra, como orientaciones hacia una Cultura de Paz.
La reflexión sociológica se encuentra desde hace tiempo tematizada en torno a lo micro-macro o lo que viene a ser parecido, en la relación actor/ estructura. Los enfoques micro se centran en el actor, el individuo, la subjetividad y la acción social, los macro en las grades estructuras sociales y los dominios institucionales. Interesa saber dónde hacer incidencia si en las estructuras o en las acciones de los individuos.
Ante esta disyuntiva, aparecen propuestas de análisis con intenciones integradoras y globalizantes como la de Jeffrey Alexander y su enfoque multidimensional que busca la interrelación entre la acción individual y la estructura social. Para ello acudirá a la combinación de tres ejes fundamentales: la relectura de los pensadores clásicos, la revaloración de la obra de Parsons (neofuncionalismo) y la interpretación crítica del enfoque microsociológico, aunando las tres teorías en elementos analíticos de una perspectiva teórica más amplia, integradora y globalizante. Esta nueva concepción pretende articular lo micro y lo macro, reintegrar la acción y la estructura, el voluntarismo subjetivo y la restricción objetiva.

André Garibaldi Herculano – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança

Professor de Geografia com formação e experiência em todos os níveis de ensino, primário, secundário e superior. Concluiu a formação básica do curso de formação avançada em Ciências da Educação, na área de formação de professores. Tem exercido profissão docente na Escola Superior de Educação de Bragança desde 2008 até ao presente.

Ana Rita Gomes Torres – Estudante de licenciatura de Educação Social na Escola Superior de Educação de Bragança

Tem por áreas de interesse de pesquisa sobre as quais procura aprofundar os seus conhecimentos em Riscos Sociais, Reinserção Social em Contextos de Risco, Necessidades Educativas Especiais e a Educação e Formação de Adultos.

Comunicação - O paradigma cindínico da multiculturalidade Europeia nos séculos XX e XXI

O súbito desenvolvimento das ciências cindínicas é refletido na diversidade da sua integração e valorização no conhecimento científico, que no presente estudo particularizará o princípio metodológico da realidade social e dos fenómenos sociais totais, aplicados às ciências cindínicas. O estudo dos riscos, perigos, ou simplesmente hazards, na sua problemática internacionalista, implica uma abordagem social das ameaças e dos obstáculos com que as sociedades se deparam e que por natureza estão associados a vertentes da sociedade distinguidos pelas suas oportunidades e potencialidades, na forma metafórica da medalha e seu reverso. Esta problemática é, também, particularizada à vertente cultural em que o “Velho Mundo” como berço civilizacional é muito provavelmente um dos mais complexos e apaixonantes contextos de estudo do fenómeno cindínico cultural. A conjuntura contemporânea civilizacional globalizada retratada pela variedade cultural da “aldeia global”, designada de multiculturalidade é resultado da relação causa-efeito, nos âmbitos económico, político, social, étnico, cultural, religiosos e afins, que desde a mundialização proporcionada pelos descobrimentos iniciados pelos países ibéricos é intensificada pelos suportes de retração espacial atuais, persuasores dos fluxos populacionais da conjuntura global, na qual se enquadra a Europa. Consequentemente à diversidade dos fluxos migratórios ocorridos na Europa dos séculos XX e XXI emergiu uma crise de identidades na sua perspetiva étnica, cultural e religiosa da (s) sociedade (s) europeia (s) impulsionada (s) por fatores distintos com repercussões cindínicas variadas e complexas, na sua modalidade de gestão e tratamento, baseado nas políticas e estratégias ou na ausência, por inadequação, de tais políticas da responsabilidade das autoridades estatais. Nesta perspetiva interpretativa propomos o enquadramento, no seio ciência cindínica, dos perigos da multiculturalidade dos fluxos populacionais dirigidos a determinado espaço, neste caso, o espaço europeu, como um modelo ou paradigma cindínico que designa o título da presente revisão bibliográfica.

Palavras chave: Ciências cindínicas, multiculturalidade, fluxos migratórios, mitigação de riscos.

Painel 3 – Dinâmicas sociais e estratégias de mudança

Francisco Silva - ESE, Instituto Politécnico de Santarém.

Docente do Departamento de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES). Sociólogo, Mestre em Ciências Sociais e Especialista em Métodos e Técnicas de Investigação. Co-coordenador dos Estágios do Curso de Educação Social. Coordena ainda o Observatório de Avaliação da ESES.

Leonor Teixeira - ESE, Instituto Politécnico de Santarém.

Docente do Departamento de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES). Socióloga, Mestre em Ciências da Educação – Educação e Desenvolvimento e Especialista em Educação Social. Coordenadora da Licenciatura de Educação Social na ESES, onde integra a equipa docente dos estágios. É ainda colaboradora da Equipa do Observatório de Avaliação da ESES.

Lia Pappamikail - ESE, Instituto Politécnico de Santarém.

Docente do Departamento de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES). Socióloga, doutorou-se em Ciências Sociais, na especialidade de Sociologia Geral, no ICS/ULisboa, com a tese “Autonomia e Adolescência. Negociações familiares e construção de si” (Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais, 2013). É assessora da direcção do Observatório Permanente da Juventude do ICS/ULisboa.

Luísa Delgado - ESE, Instituto Politécnico de Santarém.

Docente do Departamento de Ciências Sociais da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES). Licenciatura e Doutoramento em Sociologia, pelo ISCTE, tendo desenvolvido no âmbito do doutoramento investigação no domínio da Educação e Formação de Adultos. Integra a equipa docente de Estágios da Licenciatura de Educação Social e colabora também no Mestrado em Educação Social e Intervenção Comunitária.

Marta Tagarro - ESE, Instituto Politécnico de Santarém.

Docente do Departamento de Educação e Currículo da Escola Superior de Educação de Santarém (ESES). Psicóloga Clínica pelo I.S.P.A. e doutoranda em Psicologia da Educação no Instituto de Educação da Universidade de Lisboa (IEUL). Membro da Unidade de Investigação e Desenvolvimento em Educação e Formação do IEUL. É também especializada em Arte-Terapia e Arte-Psicoterapia. É Co-coordenadora dos Estágios da Licenciatura de Educação Social.

Comunicação - A formação dos educadores sociais: reflexividade e capacitação para a mudança.

As sociedades contemporâneas, e a portuguesa em particular, têm atravessado tempos pautados por dificuldades e constrangimentos económicos que vieram, em larga medida, acentuar vulnerabilidades e conflitos sociais. Nessa medida, a existência de profissionais capazes de actuar nesses contextos, como são os educadores sociais, torna-se especialmente necessária e premente. Contudo, são inúmeros os desafios que, na prática, os educadores sociais enfrentam, em parte pela diversidade e complexidade das situações vividas, e pela impossibilidade de se recorrer a manuais de procedimentos tipificados.
A formação destes profissionais deve, pois, proporcionar condições para o desenvolvimento das competências necessárias para intervir adequadamente numa diversidade de situações, permitindo simultaneamente uma capacidade sensível de leitura crítica do(s) contexto(s) e do(s) sujeitos e de um conjunto de habilidades técnicas e científicas que lhes permitam, quando inseridos profissionalmente, promover processos de mudança. O alcance das mudanças é ele próprio variável mas sempre importante: desde a pessoa singular aos grupos, das instituições às políticas, do nível micro ao nível macro. Simultaneamente deve reflectir sobre a própria prática, expressão maior de um posicionamento ético e deontológico consolidado. Nesta comunicação, propomo-nos examinar um modelo de formação assente justamente nestes pilares: reflexividade, pois o educador social deve estar ciente do mundo que o rodeia e do seu lugar nele; reportório de competências técnicas e científicas sólidas, enquanto ferramentas de um agir fundamentado; e posicionamento ético e deontológico enquanto base da identidade profissional enquanto Educador Social. Procura-se ainda, através de uma reflexão retrospectiva e prospetiva, pensar criticamente o modelo e a prática formativa dos educadores sociais; esta reflexão assume especial importância por se considerar que o espaço de formação representa um importante espaço de construção (sempre dinâmica) da sua identidade profissional.

David Casado Neira – Universidade de Vigo

Doutor en antropoloxía social e cultural (Universidade de Santiago de Compostela) e licenciado en ciencias políticas e socioloxía (Universidade Complutense de Madrid). Profesor da Universidade de Vigo do Máster en menores en situación de desprotección e conflito social (Programas educativos, asistenciais e laborais para o/a menor. Indicadores de desprotección) e do Mestrado en educación (Socioloxía da educación). Editor responsable da Revista Imagonautas. Investigador convidado do CEIC (Universidade do País Vasco), Universidade de Valladolid e Universidade de Santiago de Compostela.

Comunicação - Da disciplina ao emprendurismo: vellas prácticas de exclusión no novo discurso educativo.

O recente discurso educativo aparece cada vez máis marcado polo valor do emprendurismo. Semella xa que toda proposta de innovación docente e de intervención educativa ten que estar orientada á posta en valor da autonomía, a iniciativa e a creatividade. Esta tendencia está presente tanto nas propias aulas do ensino obrigatorio como nos niveis superiores, así como nos proxectos de educación non formal en comunidades non baixos índices de alfabetización. O emprendurismo emerxe como a solución aos vellos problemas da nova escola, desde a insercción laboral ata o fracaso escolar, pasando pola loitan contra a pobreza e as desigualdades sociais. Todos poden ser emprendedores e todos os emprendedores sairán vitoriosos do sistema educativo. Este pensamento leva, baixo a miña análise, a dúas contradicións e a varios riscos. En primeiro lugar, a primeira contradición repite un esquema habitual nas reformas ou promesas educativas: o descubrimento dunha pedra filosofal que vai dar solucionado os males da educación e, máis concretamente, aqueles que teñen que ver co paso do mundo educativo ao laboral. En segundo lugar, e correlativo ao anterior, máis alá das posibilidades reais ou non do emprendurismo como principio educativo as estruturas do sistema educativo na súas prácticas maioritarias seguen persistentemente a ser ríxidas, excluíntes e selectivas. O que dá lugar a unha disonancia entre o discurso e a práctica, o desexo e a realidade do día a día, ou o querer e o poder, que eiva calquera reforma en profundidade do sistema educativo. Os riscos sitúoos nas consecuencias no mundo laboral, onde o ideario implícito ligado ao emprendurismo segue a ser o do programador informático que traballa baixo as regras da escola do libre mercado de Chigado, e no sometemento da lógica escolar aos principios das demandas económicas inmediatas, asumindo que o valor moral, político e social da educación pasan a estar regulados de forma natural e inevitable polas demandas do mercado.

Comunicação - A formação dos educadores sociais: reflexividade e capacitação para a mudança

Paulo Delgado – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico do Porto

Licenciado em Direito, Mestre em Administração da Educação e Doutor em Ciências da Educação pela Universidade de Santiago de Compostela, com Agregação em Ciências da Educação na UTAD – Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. É Prof. Adjunto na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto. Coordenador do Curso de Licenciatura em Educação Social.
Membro integrado no Grupo de investigação «Contextos, quotidianos e bem-estar da criança», do Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC), da Universidade do Minho. Membro da Comissão Científica do INED - Centro de Investigação e Inovação em Educação da ESEP. Membro colaborador do SEPA - Grupo de Investigación en Pedagogía Social y Educación Ambiental. Vogal da Direção da Sociedade Ibero-americana de Pedagogia Social (SIPS), desde 2005. Área científica principal: Educação Social; Sistema de Proteção da Infância e Juventude; Acolhimento Familiar. É Autor de diversos artigos científicos e dos livros Os Direitos da Criança. Da participação à responsabilidade (2006); Acolhimento familiar. Conceitos, práticas e (in)definições (2007); Crianças e acolhedores. Histórias de vida em famílias (2008); Acolhimento familiar de crianças. Uma perspectiva ecológica (2011); Acolhimento Familiar de Crianças. Evidências do presente, desafios para o futuro (Coord.) (2013).
Coordena no presente dois projetos de investigação: «O Contacto no Acolhimento Familiar: Padrões, resultados e modelos de gestão» e «Estudo Internacional sobre a tomada de decisões na proteção de crianças e jovens», com duas equipas de investigadores da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto e de outras instituições.

Comunicação - Discursos, representações e estratégias de mudança no acolhimento de crianças e jovens

Refletir sobre a evolução do sistema português de acolhimento das crianças e jovens, os resultados a que tem conduzido no âmbito do acolhimento familiar e quais os desafios que se colocam ao seu desenvolvimento no futuro, tendo em linha de conta as tendências dos sistemas de proteção de países com uma economia industrial ou pós-industrial, bem como as diretrizes presentes nos principais diplomas e documentos internacionais.

Carlos Morais – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança

Tem o título de Agregado em Educação/Educação a Distância e Elearning, Uab (2014), Doutor em Educação/Metodologia do Ensino da Matemática, UM (2001), Mestre em Educação/Informática no Ensino, UM (1994), Licenciado em Matemática/Ramo de Formação Educacional, FCUP; Prof. Adjunto na Escola Superior de Educação (ESE) do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). Foi presidente do Conselho Científico da ESE, do Conselho Pedagógico da ESE. É membro do Conselho Técnico Cientifico do IPB e da ESE e membro integrado do Centro de Investigação em Estudos da Criança da Universidade do Minho. Tem publicações nos domínios da educação matemática, das TIC na educação, ambientes virtuais de aprendizagem, redes sociais, e-learning e recursos digitais.

Luísa Miranda – Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Instituto Politécnico de Bragança

Tem o grau de Doutor em Educação, área de conhecimento de Tecnologia Educativa, pela Universidade do Minho, Portugal, em 2005 e o grau de Mestre em Educação na Especialidade de Informática no Ensino, pela Universidade do Minho, em 1995. Em 1991 foi Vogal da Comissão Instaladora da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança (IPB). De 1995 até ao presente é Professora Adjunta na mesma instituição. Atualmente é membro do Conselho Técnico-Científico da Escola Superior de Tecnologia e Gestão e do Conselho Geral do IPB. É membro integrado do Centro de Investigação em Estudos da Criança, da Universidade do Minho. Tem publicações nos domínios das TIC na Educação, ambientes virtuais, e-learning e recursos digitais.

Maria do Nascimento Mateus – Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Bragança

Maria do Nascimento Esteves Mateus, é doutorada em Ciências Sociais, professora adjunta da Escola Superior de Educação de Bragança, coordenadora do departamento de Ciências Sociais, diretora do curso de Mestrado em Educação Social, presidente da Comissão Científica do Mestrado em Educação Social, membro da Comissão Científica do Mestrado do 1º Ciclo do Ensino Básico, da Comissão de Creditação de Formação Certificada e Profissional, da Comissão Permanente e do Conselho Técnico – Científico da ESEB, da Comissão Científica e da Equipa Redatorial da Revista EduSer, da ESEB, da Comissão Científica da Revista Digital de Sociología del Sistema Tecnocientífico – Universidade de Santiago de Compostela/Universidade de Valladolid – España, da Comissão Científica da Revista Adolescência (ESEB) e avaliadora de vários artigos publicados em diferentes revistas. Tem orientado várias dissertações de mestrado, quer dos mestrados em ensino, quer do mestrado em Educação Social e tem várias publicações relacionadas com das referidas áreas científicas.

Paulo Alves – Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Instituto Politécnico de Bragança

É Doutor em Tecnologias e Sistemas de Informação pela Universidade do Minho, Portugal, e Mestre em Tecnologia Multimédia pela Universidade do Porto, Portugal. É coordenador do Centro de Inovação e Projetos Web do Instituto Politécnico de Bragança e responsável pela área do e-learning. Os interesses de investigação incluem: e-learning, desenvolvimento web e multimédia.

Comunicação - Redes sociais: perspetivas dos jovens na mediação de conflitos

As redes sociais constituem, atualmente, o maior elo de ligação entre pessoas, organizações e comunidades, oferecendo oportunidades de promover a socialização e a mediação de conflitos. Centrando a nossa atenção nos jovens, nesta comunicação pretendemos apresentar indicadores sobre as suas perspetivas relativamente ao papel das redes sociais na mediação de conflitos, nomeadamente no contexto das relações entre amigos, família e escola.
Os indicadores apresentados baseiam-se em respostas a um questionário constituído por questões de resposta aberta, e preenchido online, que permitirá obter dados que caracterizam os jovens relativamente ao ano de escolaridade que frequentam, à idade e ao género. Pretende-se ainda identificar a rede social que os jovens mais utilizam, o motivo e o tempo despendido, o que fazem com e nas redes sociais, como lidam com os conflitos que emergem da sua utilização e como estas podem contribuir para a resolução desses mesmos conflitos, a nível das relações com amigos, família e escola.

Palavras chave: redes sociais, mediação, conflitos sociais.

Ficha de Inscrição

Estudantes e cooperantes da ESEB: 5 euros.
Outros participantes: 10 euros.

O pagamento poderá ser efetuado no ato de levantamento das pastas ou enviando, antecipadamente, ao cuidado de:

Cristina Mesquita
Coordenadora-adjunta do Departamento de Ciências Sociais
Professora adjunta da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança
Quinta de Santa Apolónia
5300-856 Bragança

Ou de:

Maria do Nascimento Mateus
Coordenadora do Departamento de Ciências Sociais
Professora adjunta da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Bragança
Quinta de Santa Apolónia
5300-856 Bragança

Certificado de presença para os inscritos

Contactos

  • Maria do Nascimento Esteves Mateus
    Departamento de Ciências Sociais
    Tel: +351 273 330 000 Extensão: 3634
    Email: mmateus@ipb.pt
  • Cristina Mesquita
    Departamento de Ciências Sociais
    Tel: +351 273 303 000 Extensão: 3630
    email: cmmgp@ipb.pt
  • Morada
    Campus de Santa Apolónia
    Apartado 1101
    5301 - 856 Bragança – Portugal