| Sala Arménio Espírito Santo (2.31) Escola Superior de Educação |
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Esbozo de una clasificación de imágenes
La distinción entre “el mundo del que se habla” y “el mundo en el que se habla” es uno de los fundamentos básicos de la gramática del profesor Agustín García Calvo (1926-2012). Partiendo de dicha distinción –pero, por nuestra cuenta, desvinculándonos de ella- intentamos nosotros aquí construir una clasificación de imágenes, donde encuentren su lugar imágenes verbales (por ejemplo: las que elaboramos cuando hablamos por teléfono); imágenes ‘reales’ o del mundo físico (por ejemplo: aquellas que nos asaltan cuando conducimos por la ciudad); y, dentro de éstas últimas, imágenes ex profeso: esto es: objetos físicos creados a propósito para ser contemplados como tales imágenes (por ejemplo: un retrato al óleo o las imágenes de la TV).
Comentaremos dichas clases de imágenes desde el punto de vista de su función y de algunas de sus características.
Por último, aprovecharemos la descripción de la TV que resulta de dicha clasificación de imágenes, para analizar su función en las sociedades occidentales y occidentalizadas, y tratar de averiguar lo que la TV nos hace.
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| Carlos Allones Pérez |
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Memória e Identidade no Imaginário Social Português: o Transdiscurso das Origens ao Século XVII
O tema aponta para uma novidade de perspetiva e de análise no panorama da historiografia sobre Portugal e Espanha. Trata-se de um trabalho de perceção das representações mentais e das singularidades sociais e culturais, em processo de construção erudita de um enfoque muito específico o que obriga a um percurso de triagem e análise nem sempre consentâneo com as delimitações espacio-temporais que orientam os habituais trabalhos sobre produção historiográfica, levando-nos a invocar contextos explicativos fundamentais, cuja coerência é assegurada pela abordagem estrutural (tempo longo). Investigação que se presta à averiguação dos mais variados processos e fenómenos de construção da consciência nacional, permitindo-nos refletir sobre dois problemas que consideramos fundamentais. A saber. Será possível explicar e descobrir formas efetivas de relação entre o poder - mormente político - e o território que ele domina, define e transforma ? Por outro lado, como compreender e enunciar as diversas manifestações do próprio poder (particularmente no seu processo de unificação e centralização), percebendo-se as múltiplas variáveis de dominação e de captação de recursos e os diversos patamares de afirmação e legitimação ? Esta perspetiva revela a complexidade e a profundidade dos substratos em que se situam as problemáticas anunciadas, pois os mecanismos de identidade, de memória e de utilização do passado são altamente significativos e difusos. Por último, a análise destes índices e discursos leva-nos a compreender qual a função específica atríbuida a estes registos, com a premente necessidade de refundar o escrito em função dos contextos e poderes de cada momento, levando-nos a entender a geografia mental destes protagonistas.
Posicionemo-nos, revelando os principais objetivos da investigação:
I) pretendemos contribuir para superar a leitura tradicional e simplista de que o espaço e o poder, enquanto conceitos estruturantes do pensamento, estariam apenas num patamar isolado do próprio conteúdo discursivo, embora reconhecidamente modelando e sustentando as suas premissas;
II) analisar as conceções dos principais autores que versam sobre o tema e as suas fontes, desde o processo de transdiscursividade e da circulação das ideias ao da receção pela sociedade da época;
III) compreender e explicar os fenómenos de sustentação e legitimação do processo identitário coletivo; <
IV) enquadrar e contextualizar formas de expressão, de afirmação e de legitimação da comunidade nacional, particularmente nos domínios discursivo e imagético (iconografia).
Metodologicamente tal abordagem convidou-nos a adaptar formulações concetuais de base antropológica, mormente da antropologia política e cultural bem como a leitura e confronto de textos e imagens, promovendo, entre outros procedimentos à medição e avaliação de contexto nos índices de frequência da linguagem.
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| Orlando Miguel Gama |
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Framework para o design de games pervasivos em espaços museológicos
Esse artigo descreve e elaboração e discussão de um framework para a construção de games pervasivos, que misturam projeções e ações virtuais em espaços expositivos museológicos.
Partimos da definição de Montola para games pervasivos como “intersecção”, a entre a “Cultura urbana”, "Ficção realista” e das artes performáticas para pensarmos na criação de games pervasivos que nos ajudassem a explorar uma exposição, um museu e para isso propomos explorar e criar narrativas que permeiam esses espaços, nas questões relacionadas ao imaginário trazendo para o design do game também um propósito educacional mais exploratório e dedutivo.
Desenvolvemos um framework para nos apoiar no desenvolvimento desses games que foi construído e aprimorado em duas disciplinas de gamificação oferecidas na UNIFESP. A dinâmica foi a criação da proposta de vivencia no museu, seguida da discussão da eficiência dos jogos construídos e do apoio do framework. Assim foram apontados e registrados os elementos mais difíceis de serem preenchidos e também levantadas e analisadas as controvérsias a partir da cartografia das controvérsias de Bruno Latour.
Há dois momentos de preenchimento do frameworks: um de mapeamento do espaço para levantar as informações e outro para o design do jogo.
Na parte de levantamento de dados do espaço propomos a observação e descrição dos tipos de interação proposta pelo museu: exposição; demonstração; experimentação; investigação ou exploração ou simulação.
Depois da exploração do espaço, a outra parte do framework deveria apoiar no design da vivência:
- Espaços relevantes : escolha dos experimentos ou pontos de referência nos espaços e descrição do que aconteceria em cada espaço.
- Narrativa: a partir dos nos elementos narrativos descobertos, e criar uma narrativa que conecte esses elementos.
- Desafios e ações do jogadores: propostas para transformar o que era demonstrativo e indutivo em dedutivo e nas pistas de apoio para a dedução.
- Elementos imersivos: como provocar e manter o jogador no “circulo mágico”.
- Ações performáticas: personagens e ações corporais.
- Tecnologias de apoio: registro e mapeamento, comunicação; compartilhamento; apoio à colaboração; criar camadas de informação (realidade aumentada); programação de um aplicativo.
Construir o framework com alunos e outros educadores foi transformadora tanto no mapeamento das interações e de exploração dos próprios espaços e pensar desafios para ampliar a interação com eles.
Fizemos muitos ajustes ao longo das várias experimentações, especialmente na explicitação das ações e da relação com a intencionalidade pedagógica dos educadores para ajuda-los a desenhar os desafios.
As principais controvérsias que surgiram foi a dificuldade de sair do modelo indutivos e criar narrativas que mostrassem menos e deixassem pistas para que o jogador descobrisse e inventasse e projetasse suas próprias visões.
A escolha das tecnologias também não foi algo simples, pois um game pervasivo pode exigir criar camadas de informação com realidade aumentada ou pistas com geolocalização, ou mesmo registro e compartilhamento e o foco fica no instrumental da tecnologia e não no que elas possibilitam.
Esse processo de criação iterativo dos game pervasivo, talvez seja um das grandes contribuições para a educação, que não se está acostumada com essas idas e vindas, ou com projetos e protótipos que precisam ser redesenhados.
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| Paula Carolei |
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Imaginário, Memória e Comemoracionismo: o caso da Guerra Peninsular
No atual debate historiográfico, os conceitos de identidade e de memória têm assumido particular relevância como elementos definidores das ideias autoconstruídas das sociedades contemporâneas. A memória cultural traduz não só o modo como se narra o passado, resultado inequívoco das conjunturas diversas que se impuseram ao intérprete desse mesmo passado ao longo dos tempos, como também atribui uma legítima significância ao modo como essas interpretações se apresentam aos membros de uma determinada sociedade. Assim, encarada como um dos elementos primeiros da construção de identidades, a memória assume frequentemente, na sua expressão coletiva, uma natureza seletiva que atua sobre o que se recorda ou se silencia. Uma das consequências destes exercícios de seleção é patente na subordinação do uso da memória aos poderes, evidenciada por momentos de evocação ritualista ou comemorativa, de natureza cívica e cultural e que, não poucas vezes, se prestam a ardilosos instrumentos de “fabricação”/ “instrumentalização” dos imaginários coletivos.
No que diz respeito à história portuguesa, o caso da Guerra Peninsular parece ser paradigmático desta constatação. Na época contemporânea, a guerra funcionou quase sempre como momento inspirador para a afirmação de uma consciência patriótica e nacionalista. Os conflitos ou ameaças externas acabaram por suportar os Estados através de empenhadas e participativas ações defensivas e militares, ao mesmo tempo que estas não deixam de se formular como elementos de forte coesão social em torno de valores considerados indispensáveis e inalienáveis de forte significância para as comunidades de então. Só neste quadro de adesão mental às causas patrióticas, representada pelas duas maiores instituições do Antigo Regime português – a Monarquia e a Igreja, se pode encontrar justificação para a sustentação de uma “sociedade de guerra” que objetivamente, em todos os tempos, destruiu a vida social e económica das populações.
Assim, sobre este momento próprio da história nacional, e através de uma abordagem metodológica, que combina essencialmente a análise de fontes primárias diversas - literárias, administrativas, periódicas e iconográficas, assumimos como principal objetivo desta investigação o de refletir sobre o papel da memória, das suas narrativas e, mais particularmente, do seu papel na edificação e fundamentação de traços identitários “imaginados”, com acentuada significância histórico-cultural e sociopolítica.
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| Pedro Alexandre Oliveira Couceiro |
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Análisis Hermenéutico del Paisaje como Textualidad Ciborg Sociológica
Cuando uno se aproxima al análisis del paisaje lo puede realizar desde perspectivas muy diferentes. En el presente trabajo partiremos de la hipótesis fundamental de que el paisaje es un elemento textual que puede ser interpretado y comunicado. De tal manera que, desde una perspectiva socio-hermenéutica multidimensional, podremos analizar los imaginarios sociales generales subyacentes a su posible análisis.
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| Anabel Paramá, Milton Aragón, Juan Romay Coca |
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El imaginario del cientifico/docente en el comic Los Muertos Vivientes: El Caso de Eugene
Un problema propio de las narrativas de zombis (ya sean televisivas o literarias (entre las que incluimos los cómics) se refiere a cómo se puede generar de nuevo ciencia humana en una situación altamente distópica y apocalíptica. Por ello, pretendemos fijarnos en cómo la figura del científico/docente se desarrolla a partir de un imaginario propio para lo que nos ocuparemos de analizar al personaje de Eugene del cómic Los muertos vivientes. Pretendemos con esto abrir una línea de investigación futura que siga deteniéndose en el papel que adquieren los científicos y los docentes en un mundo desolado y dominado por la figura del zombi, esto es, en una post-civilización apocalíptica de tintes distópicos orientados hacia una regresión tecnológica evidente.
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| Francisco José Francisco Carrera, Iván Bueno Ruíz, Raquel García Sanz |
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Imaginarios, Educación y Creatividad: Paradojas de un Animal Social
El presente trabajo consiste en una reflexión sobre la relación entre Creatividad e Imaginario, en un diálogo de corte socio-educativo del que se derivan diferentes tensiones y líneas de fuerza: de un lado, aquellas que entienden lo instituido como espacio limitante del pensamiento divergente y la innovación. De otro, las que lo convierten no solo en marco susceptible de ser traspasado (todo intento creativo conlleva la transgresión de límites), sino en potencial base instituyente de lo que está por crear. Para ello, partiremos de la teoría fenomenológica de los Imaginarios Sociales de Manuel Antonio Baeza, influida por la perspectiva filosófica de Cornielius Castoriadis, que en España trabajan Juan Luis Pintos y el Grupo Compostela de Estudios sobre Imaginarios Sociales. Indagaremos en la dinámica que genera el concepto de Creatividad en nuestra sociedad, en los aspectos que lo fundamentan y en el capital simbólico que le dota de contenido. Asimismo, analizaremos la forma de significación institucionalizada que adopta este concepto en el pensar, el hacer y el juzgar para, en último término, debatir sobre el papel de la escuela, y contemplar bajo esta mirada la realidad educativa como ámbito, no pocas veces paradójico. en el que abordar la creatividad del animal social que somos.
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| Susana Gómez Redondo, Lidia Sanz Molina |
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Identidades Espelhadas pelos Idosos Residentes em Cabo Verde
No imaginário social prevalecem várias construções sociais da velhice que influenciam a forma como a sociedade e o próprio idoso encaram o processo de envelhecimento, bem como o valor conferido à pessoa e aos seus contextos relacionais próximos e distais (Bronfenbrenner & Morris, 2006). As identidades espelhadas pelos idosos constroem-se num processo de simbolização de si próprio, resultante de vivências idiossincráticas, não indissociáveis do contexto socio-historico-cultural e que podem culminar numa construção coerente e unificada ou fragmentada e contraditória (Erikson, 1998; Viegas & Gomes, 2014). Com este estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa pretende-se analisar como é que o idoso residente em Cabo Verde perceciona e vivencia o seu processo de envelhecimento e os seus contextos relacionais (familia, amigos, vizinhos e comunidade). Os dados foram recolhidos numa amostra de conveniência, através de entrevistas semi-estruturadas, administradas individualmente. Estas, depois de transcritas, foram submetidas à análise de conteúdo (Bardin, 2008). Participaram neste estudo 8 idosos (4 do género feminino e 4 do género masculino), com uma média de 76.63 anos, casados, reformados, sem relação de parentesco entre si e residentes em Cabo Verde. Os dados apontam para uma construção identitária positiva desta etapa do ciclo vital, pautada pela continuidade da pessoa no tempo. É ainda evidente uma perceção da velhice como um fenómeno natural, denotando-se uma melhoria das condições de vida, da liberdade e da ampliação dos laços familiares e sociais. Destaca-se, deste modo, uma interdependência entre o sentido de pertença do idoso à coletividade e a sua individualidade. Conclui-se a existência de uma identidade espelhada do idoso no mundo com os outros.
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| Ana Prada, Rosa Novo, Jessica Soares, Patrícia Brito, Zoleica Veiga |
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Usos Políticos do Imaginário Social: el caso de la Reforma Energética en México
En diciembre de 2013 el Congreso Mexicano promulgó una serie de modificaciones Constitucionales que permiten, por primera vez en más de 50 años, la entrada de capitales privados a la industria petrolera en el país. Dicha modificación, representa un enfrentamiento directo al imaginario social mexicano, en donde el petróleo se encuentra íntimamente ligado al nacionalismo. En mi presentación planteo mostrar la manera en que dicho imaginario social fue utilizado por las tres principales fuerzas políticas del país a favor de sus propias propuestas de reforma energética.
En México, el petróleo es un elemento central del imaginario social pues, el 18 de marzo de 1938, el presidente Lázaro Cárdenas nacionalizó la industria petrolera, por entonces en manos de empresas extranjeras, contando con un masivo apoyo popular nunca antes, ni después, visto en el país. A pesar del paso de los años, e incluso del cambio de modelos económicos y partidos políticos en la presidencia de la república, el petróleo continuó siendo un elemento importante dentro del imaginario social y Petróleos Mexicanos (PEMEX) permaneció como la única empresa que lo explotaba. Ante esta situación, las dos principales fuerzas políticas mexicanas, el derechista Partido Acción Nacional (PAN) y el partido de “centro”, el Partido Revolucionario Institucional (PRI) se dieron a la tarea de justificar las modificaciones constitucionales que, desde su visión de corte neoliberal, eran necesarias. Por su parte, el principal partido de izquierda en México, el Partido de la Revolución Democrática, enarboló la bandera de la llamada “defensa del petróleo”, buscando mantener la industria en control total del Estado.
Lo que resulta contradictorio en el caso mexicano es que los tres partidos políticas reconocieron, y de manera muy distinta, utilizaron el imaginario social a favor de sus propia propuesta, generando un debate que superó por mucho las cuestiones técnicas y macroeconómicas del petróleo.
Así, el imaginario social tuvo un peso muy importante sobre una discusión que, por la importancia macroeconómica del petróleo para México, se pensaría debió únicamente de ser de carácter técnico. La utilización que del imaginario social hicieron las tres fuerzas políticas, se puede ver de manera nítida en documentos oficiales e incluso en los diarios de debates del Congreso, por lo que su estudio resulta central para comprender la reforma que se considera más importante llevada a cabo por la presente administración.
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| Josafat Raúl Morales Rubio |
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“Qué no hacer”. Estudio sociocibernético de los imaginarios de los cambios en la situación que estamos viviendo
El uso incesante de la palabra “cambio” por parte de muchos políticos para encubrir la ausencia casi total de proyectos de resolución de los problemas que afectan a los ciudadanos y de llegar a ocupar un poder del que previamente tienen que desalojar al actual ocupante, encierra una alusión cierta a lo que está ocurriendo en nuestras sociedades particulares y en un mundo globalizado.
El cambio se está produciendo ya. Pero ¿en qué consiste? Utilizaremos la perspectiva sociocibernética de la Teoría de los Imaginarios Sociales para señalar les principales relevancias y opacidades de este complejo proceso.
La principal metáfora que utilizaremos es la de la puerta. Estamos “saliendo” de un espacio y un tiempo y estamos “entrando” en otro distinto del que no tenemos mapas ni cronologías. Tratamos de abordar analíticamente los datos que podemos observar de ese proceso enmarcándolos en tres ámbitos que definiremos como el “marco de referencias”, el “marco de conceptos” y el “marco instrumental”.
Probablemente tengamos que concluir que no podemos, o que es altamente arriesgado, responder a la pregunta “¿Qué hacer?”, y que nos tengamos que contentar con algunas propuestas sobre lo “Qué no hacer”.
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| Juan-Luis Pintos de Cea-Naharro |
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Por qué Imaginarios Sociales
La afirmación central de este artículo es que el Imaginario social se constituye en una multiplicidad de procesos sociales entrelazados. La totalidad de estos procesos se comunica en la expresión Imaginario Social, asignándosele desde cada perspectiva teórica del Imaginario Social una supuesta realidad, construida u ontológica. Al convertir los nombres en expectativas de investigación o de carrearas docentes, se crean modelos de realidad. Conceptos como el de Imaginario social designan paquetes de expectativas y de relaciones en procesos de investigación, no estados del mundo o estados psicológicos. Este artículo describe procesos con los que diversas disciplinas han alimentado la noción de Imaginario Social. Pues sólo entendiendo estas nociones aparentemente contradictorias o en disputa, podremos entender el porqué del Imaginario Social.
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| Manuel Torres Cubeiro |